Terceira Página: Annástria e os sete escolhidos

Nesse livro os personagens principais começam a sentir melhor na pele o peso da sua missão e também começam a ter suas maiores dúvidas e questionamentos. O aparente linear desenvolver de sua missão, sofre fortes abalos.
A profecia não é muito clara e exata, ao contrário do que muitos acreditam. Em sua segunda parte reza o aparecimento de sete personalidades que ajudarão na luta contra as trevas, e também entra em cena Stellnaja, personagem de história obscura e visão crítica.

Seu irmão atreve-se a desrespeitar a deusa, considerando-se esperto demais para submeter-se a quem quer que seja. Sua arrogância é castigada através da única pessoa que ele amava, a sua irmã mais nova.

Ao decorrer da missão para recuperar as penas de Darin e salvar o reino de Annástria as coisas começam a se complicar para Ímpar e seu primo, também príncipe de Annástria, Darin. A maligna Satine está fazendo de tudo para que a missão seja um fracasso e agora vários monstros e dimensões se renderam as trevas.

Uma jovem chamada Stellnaja, que foi amaldiçoada como forma de castigo ao seu irmão que tratou a deusa Memória com desrespeito, foi designada para juntar sete heróis que os ajudariam a salvar Annástria e quando chega a sua hora de agir ela descobre que pode se transformar em uma naja, e apesar de sentir-se incomodada no começo, esse seu poder é de grande ajuda.

Esse é o segundo volume de uma trilogia e a resenha do primeiro livro, nomeado Annástria e o Príncipe dos deuses, pode ser encontrada clicando aqui. O livro foi cedido para resenha pela autora e fico muito grato pela confiança depositada em mim.

O livro é dividido em quatro partes onde cada uma é narrada por um personagem distinto, sendo eles a Stellnaja, a Ímpar, O Darin e o William. Particularmente, eu acho a Ímpar muito irritante e imatura por isso a parte que menos gostei foi a narrada por ela.

A personagem que mais gostei nesse livro foi a Stellnaja, acho que por causa do seu jeito arrogante, direto, sua personalidade e sua maneira de pensar e agir como uma cobra venenosa, uma naja.

A capa segue o mesmo modelo da primeira, com alguns personagens em estilo mangá e algumas partes destacantes que não sei como nomear o efeito mas que é muito belo. A diagramação é muito parecida com a do primeiro livro porém há algumas diferenças que nos faz perceber que foi mais bem trabalhada.

O enredo é envolvente e ao acabar o livro senti uma curiosidade enorme para descobrir como terminará a missão do príncipe em busca de salvar Annástria.