16 maio 2012

Lançamentos de Maio da Martin Claret

 Galera me desculpem pelo sumiço mas é que a internet resolveu não colaborar comigo mas agora ela está boa e espero que continue assim. Vamos ver as novidades desse mês da Martin Claret ?


O guarani – romance mais famoso de José de Alencar – foi uma
das primeiras obras criadas com o objetivo de fundar uma literatura
brasileira autônoma de Portugal.
Em meio à história de amor entre o índio Peri e a moça branca
Ceci, José de Alencar cria uma narrativa épica, cheia de amor,
aventura, traição, lutas e vingança, prendendo a atenção do leitor a
cada nova página.
O romance proclama a brasilidade, focando importantes aspectos
da realidade brasileira do século XVII: o índio e o branco; a cidade
e o campo; o sertão e o litoral.

Machado de Assis é o maior nome do conto brasileiro em seus moldes
clássicos. Contos fluminenses é composto de sete histórias, e
representa a estreia do escritor como contista.
As narrativas revelam algumas das marcas registradas do autor, com
personagens complexos e passagens recheadas de ironias e críticas à
sociedade fluminense.
Organizada por Machado em 1870, a obra contém os contos “Miss
Dolar”, “Luís Soares”, “A mulher de preto”, “O segredo de Augusta”,
“Confissões de uma viúva moça”, “Linha reta e linha curva” e “Frei
Simão”.  

 Mais famoso do que seu próprio criador, o detetive retorna em mais
uma série de contos em O último adeus de Sherlock Holmes. Vendido
em forma de livro em 1917, os contos foram originalmente publicados
na revista Strand Magazine, entre os anos de 1893, 1908 e 1917.
Sherlock havia se aposentado no volume anterior, mas os fãs do
detetive não deixaram Conan Doyle em paz e, com a eclosão da
Primeira Guerra Mundial, o detetive volta à ativa como um agente
secreto.
Aqui, você pode ler e se deliciar com os novos casos emocionantes
narrados por Watson: “Vila Glicínia”, “O círculo vermelho”, “Os
planos do Bruce-Partington”, “O detetive moribundo”, “O
desaparecimento de Lady Frances Carfax”, “O pé do diabo” e “Seu
último adeus”.


Na segunda metade do século XIX, os ideais liberais consolidavam-se
sobre os defensores da monarquia em Portugal, e o país vivia relativo
progresso. Todavia, velhos costumes permaneciam entranhados na
sociedade portuguesa, ocultos sob o véu tênue da moralidade. Em
meio a esse conflito entre progresso e atraso, surge a chamada
geração de 1870.
Dessa geração, provêm alguns dos maiores nomes do pensamento
português, dentre os quais Antero de Quental, mentor intelectual do
grupo, e Eça de Queirós, o mais importe prosador realista em
Portugal.
Em O primo Basílio, Eça nos apresenta uma típica família burguesa
de Lisboa, por meio da qual exporá a fragilidade de algumas das
instituições mais caras aos portugueses – o casamento.   

 Como todo romântico influenciado fortemente por Lord Byron, a
poesia de Azevedo contém traços marcantes de desejo, decepções,
morbidez, tédio, melancolia e vício.
Mesmo muito jovem, Álvares de Azevedo se cansou da vida e dos
dramas que todo adolescente enfrenta, usando esse
descontentamento e a angústia da alma como combustível para suas
criações.
A Lira dos vinte anos é uma de suas obras mais célebres e inclui
alguns de seus poemas mais famosos: “Idéias íntimas”, “Spleen e
charutos”, “Lembranças de morrer”, “É Ela! É Ela! É Ela! É Ela” e “Se
eu morresse amanhã”. 

A campanha abolicionista de 1875 foi o pano de fundo perfeito para a
publicação de A escrava Isaura. A obra narra as muitas desventuras de
uma escrava branca, bela e de caráter nobre, que vive sob o jugo de um
luxurioso e cruel senhor.
O romance – folhetim anti-escravagista e libertário, com fortes traços de
idealização romântica – foi um grande sucesso editorial, conquistando a
imaginação popular ante as situações intoleráveis do cativeiro e
transformando Bernardo Guimarães em um dos mais populares
romancistas de sua época no Brasil.
Além de retratar a realidade brasileira, A escrava Isaura ajudou a
construir a identidade nacional do país recém-independente, mantendo-
se como um clássico de leitura imperdível.
 O substantivo “buda” significa “iluminado” e é derivado do nome de uma árvore (bodhi). Como nome próprio refere-se ao príncipe Siddharta Gautama, fundador de uma das grandes religiões do mundo, e, para os budistas, modelo de perfeita virtude.A referência à árvore remete à história de que depois de anos de experiências ao noroeste da Índia, sentado embaixo de uma árvore, Buda alcançou finalmente o nirvana, isto é, o estado que permite contemplar o ciclo da reencarnação universal.Esta obra foi idealizada pela Fundação para a propagação do Budismo e possui distribuição mundial. Um verdadeiro alimento para o espírito, a tradução brasileira foi possível graças aos esforços do sr. Yehan Numata.

 O Bhagavad Gita (A sublime canção), poema místico-filosófico, é o
episódio mais célebre do Mahabharata e o texto mais venerado pe
hindus.
Um manual de assertividade, ele nos aponta que a humanidade
encontra-se perdida entre dois caminhos: o da passividade, em que
homem, consciente das leis do karma, opta por não agir; e o da
agressividade, de acordo com o qual o homem age movido pelo ego
pelos próprios interesses. O Bhagavad Gita então aponta um novo
caminho, o caminho do sábio: o reto-agir, o agir de acordo com a
essência suprema do ser, agir segundo os mais nobres valores.
Traduzido e comentado pelo filósofo e educador Huberto Hoden,
este livro é um verdadeiro compêndio das ideias do hinduísmo.

 “Poe é uma influência determinante em toda a nossa modernidade, o
criador das histórias de detetive e das tramas de ficção científica,
presente nas atualíssimas tendências fantásticas, góticas e underground.
Mas ele é, acima de tudo, um esteta de talento que abriu caminhos para
todas as correntes literárias de linha subjetivista e barroca que vieram
depois dele. Trata-se de um escritor-crítico que tem pleno domínio da arte
retórica e da arte poética, um artífice que controla, com mão de ferro e
cordas de alaúde, os efeitos que exerce em seu leitor. Um arquiteto do
estilo que sabe estruturar um conto como poucos (...).”
Eliane Fittipaldi
Traduzido por Eliane Fittipaldi e Katia M. Orberg, Histórias extraordinárias
reúne alguns dos mais conhecidos e importantes contos de Edgar Allan
Poe: O gato preto, O enterro prematuro, A queda da casa de Usher,
William Wilson e O poço e o pêndulo. 

 Cada capa mais bonita que a outra e baseado nas sinopses acho que são todos ótimos livros!



Um comentário:

  1. Têm vários títulos interessantes nessa lista, mas o que mais me interessou foi A Escrava Izaura. Apesar de já haver uma adaptação para a televisão sua verdadeira história sempre me deixou curiosa.

    Pollyanna Takenaka
    @Pollyanna_

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